P: O que despertou seu interesse pela ciência?

R: Tive um professor incrível de ciências no ensino fundamental que me incentivou a ser curioso. Eu era uma daquelas crianças cheias de perguntas e tenho certeza de que o enlouquecia. Também atribuo isso à minha mãe, que me incentivou a aprender mais e me ensinou tudo sobre a natureza durante minha infância.

P: Você se interessou por geografia desde cedo?

R: Sempre gostei de mapas, globos, esse tipo de coisa. Quando comecei a carreira de professor, decidi que era essencial conectar as crianças ao local em que vivem e à maneira como isso afeta tudo à volta delas. Não importa a comunidade, o estado ou o país, estamos todos juntos. Estamos conectados.

P: Com quais ferramentas geográficas do Google você tem trabalhado?

R: Uso apenas o Google Sala de Aula com meus alunos. É uma ótima ferramenta para compartilhar documentos e apresentações e propor questionamentos aos alunos. Além, claro, de distribuir tarefas que eles podem acessar, sem precisar de uma cópia em papel. O processo é muito simples.

P: Essas ferramentas transformaram a maneira como os alunos aprendem e colaboram na sala de aula?

A: Sem dúvida. Durante um projeto de engenharia, meus alunos tiveram que fazer medições. Eles, então, tiraram fotos do projeto e da construção durante todo o processo. O trabalho foi realizado em grupos de três ou quatro alunos que, juntos, criaram uma apresentação. Todos contribuíram, o que é ótimo, e com o histórico de revisões pude ver quem fez o que e quando. Ao estudarmos geleiras, os alunos usaram o Google Earth e escolheram quatro das geleiras do Parque Nacional Glacier. Eles aproximaram o zoom, encontraram e marcaram as geleiras, fizeram capturas de tela e as colocaram em um arquivo do Documentos Google. Depois discutiram as geleiras e os padrões que encontraram e conseguiram observar a geologia da região.

Ser capaz de colaborar é uma habilidade importante no século XXI. Você precisa escutar as ideias e perspectivas alheias com a mente aberta, sem julgá-las, e trabalhar em conjunto. É uma qualidade essencial, e vejo os alunos cada vez melhores nisso.

Com essas ferramentas digitais, podemos gerar mais perguntas para os alunos e estimular o desejo de explorar coisas novas. Acredito que isso aumenta a vontade de viajar, de aprender sobre novos lugares e de pensar diferente, de modo mais global e com uma perspectiva inteiramente nova.